Solidariedade em contraponto à motociata
- Edilson Joaquim de Oliveira
- 18 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Realizado pelos movimentos sociais e centrais sindicais no último dia 10, o Dia de Solidariedade arrecadou e distribuiu alimentos para comunidades afetadas pela pandemia

Foram montadas quatro cozinhas comunitárias, que funcionaram no Simpa e nos bairros Cruzeiro, Farrapos e Glória, na capital gaúcha
A dor da Fome dói na alma
No último sábado, 10 de julho, as centrais sindicais e os movimentos sociais promoveram o Dia Estadual de Solidariedade, também batizado de 10J Solidário.
A atividade foi marcada pelo drive thru da Solidariedade, em frente ao Sindicato dos Municipários (Simpa), para a coleta de doações. Das 9h às 14h, foram arrecadadas 2 toneladas de alimentos, roupas, cobertores e colchonetes, além de 250 pães. Um terço dos produtos doados eram alimentos orgânicos, sem veneno.
Organizado pela Frente Brasil Popular RS, CUT-RS e Comitê Popular de Enfrentamento à covid-19, a atividade reafirmou as reivindicações: vacina no braço, comida no prato, auxílio emergencial de R$ 600, emprego e impeachment já.
“Este 10 de julho, foi também um dia de contraponto. Pois enquanto o presidente da República Jair Bolsonaro desfila de moto com seus simpatizantes em meio a mais de meio milhão de mortos da pandemia, os movimentos sociais, na via inversa, prestaram ajuda aos que foram desassistidos pelo Governo na pandemia”, explica Amarildo Cenci, presidente da CUT/RS.
Segundo ele, além “do número absurdo de óbitos evitáveis”, as políticas desenvolvidas pelo governo Bolsonaro deixaram um lastro negativo de desemprego e miséria. “Esse foi um dia de coleta de alimentos e distribuição de almoços comunitários em cozinhas que os movimentos sociais estão instalando nos bairros de Porto Alegre. Foram mais de mil almoços para a população de rua em um só dia”, relata.
Comentários